quinta-feira, 1 de novembro de 2012

CURIOSIDADES DO MEIO LITERÁRIO


 
 


O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.

O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.

Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.

Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.

Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.

Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.

Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.

José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.

Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."

Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.

Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.

Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.

Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."

Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.

Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.

Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.

Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para agüentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.

José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.

Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam
até então.

O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.

Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.

A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.

O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.



FONTE: BLOG DO NILDOMAR

terça-feira, 30 de outubro de 2012

OLÍMPIO BONALD NETO - ENTREVISTA

 
 
 
Olímpio Bonald Neto - escritor
Olímpio Bonald Neto nasceu em Olinda, a 17 de outubro de 1932. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, posteriormente fez outros cursos, o de Artes Plásticas, o de Planejamento do Desenvolvimento Turístico (no México) e o de Pós Graduação em Jornalismo Político.

Faz parte da Academia Pernambucana de Letras; do Instituto Histórico de Olinda e de Goiana, da União Brasileira de Escritores em PE, da qual em 1990 foi presidente. Sócio-fundador do Centro de Estudos de História Municipal, da Academia Olindense de Letras, da Academia Recifense de Letras, da Academia de Letras e Artes do Nordeste e da Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda. É também Vice-Presidente da Comissão Nacional do Folclore e membro do Conselho da Associação de Imprensa de Pernambuco. (AIP)

Acumula em sua trajetória participações em diversos Conselhos, como o Conselho de Cultura do Estado, o de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda, do Conselho Editorial da FUNDARPE e muitos outros. Foi Presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e representou algumas instituições literárias de Pernambuco no Conselho da Lei de Incentivo à Cultura em Pernambuco. Em Olinda, foi Consultor de Cultura da Cidade de Olinda. Colabora em diversos jornais da região desde 1950.

É detentor da Comenda da Ordem dos Guararapes do Estado de Pernambuco e de vários prêmios literários em diversos gêneros: Contos, pela secretaria de Educação do Estado de Pernambuco em 1957; Poesia, pela União Brasileira de Escritores/PE em 1966; de Ensaio, pela Academia Pernambucana de Letras, em 1976 e o de Antropologia Cultural, pela Fundação Joaquim Nabuco, em 1990.

Na Antropologia Cultural destaca-se a pesquisa sobre os bacamarteiros, que resultou no livro Bacamarte, Pólvora e Povo. Os bacamarteiros é uma manifestação do folclore nordestino. O autor rastreia a origem e a tradição desse esporte em Pernambuco, inserindo-o nas manifestações culturais mais expressivas de nosso Estado. Vale ressaltar que essa pesquisa é a única obra de literatura especializada brasileira sobre o assunto, o que mereceu muitos comentários e citações em numerosos trabalhos sobre o folclore. A TV Universitária gravou-a em vídeo. Foi tema de excelente documentário realizado pela Universidade Federal de Pernambuco, sob o título Bacamarteiros de Pernambuco, dirigido pelo jornalista Bráulio Brilhante.

Obras publicadas

Contos: Um Negro Volta ao Mangue (1957), O Homem que devia ter Morrido ha três Anos (1966), Uma noite no Castelo (1985), A Loba e os Faisões (1992), Seresta em Tempo de Caju (1996) e “Tango-Reggae y otros cuentos” , Buenos Ayres (2007); Consta das antologias: O Urbanismo na Literatura, 1976 ; Contos de Pernambuco, (1988), Antologia do Conto Nordestino e Contemporâneo ( 1998) e da Antologia do Conto Nordestino Ano 2000;

Poesias: Dura e Breve História da Ilha do Maruim - 1961; Tríptico (1965); Hinapino (1974); Estudo de Cor na Zona da Mata Sul Pernambucana (1975); Cantoria (1980); Balada Bacamarteira no Alto do Bom Jesus (1983); Praxis Amandi (1984); O livro da Poesia (1990) e colabora nas antologias: Violão de Rua II -1963; Poética Olindense -1981; Presença Poética do Recife -1969; Carne Viva - 1984; Poetas da Rua do Imperador - 1986; Seleta de Autores Pernambucanos - 1987 ; Álbum do Recife - 1987; Presença Acadêmica - 1993, Poésie du Brésil (bilíngüe), Paris - 1997 ; “Poesia e Vida” – das 6 Antologias da Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda de 1998 ate 2007, “Mormaço e Sargaço - I Antologia de Poetas Nordestinos e Contemporâneos” (1998) e Poemas de Sal e Sol - II Antologia de Poetas Nordestinos e Contemporâneos (1999);

Antropologia Cultural: Os Bacamarteiros (1965) , Bacamarte, Pólvora e Povo ( 1976), Palco e Palanque (1963 e 1988), O Verbo e a Voz, em colaboração com Nelson Saldanha (1981), A Arte do Entalhe, tradição artística Olindense (1985), Os Caboclos de Lança- Azougados Guerreiros de Ogum (1987), Gigantes Foliões em Pernambuco (1992), Modernismo e Integralismo - A Ideologia dos Anos Trinta (1996), Participa do: “Roteiro da Arte Popular de Pernambuco” – 1970, “Ciclo Junino” - 1987, Antologia Pernambucana de Folclore-1988, Antologia do Carnaval do Recife -1991, Natal Pernambucano- 1992;

Trabalhos e Ensaios técnicos: Que é Turismo? (1973), Introdução ao Estudo do Turismo, (1975), Coordenação do I Plano Pernambucano de Turismo (1978); Turismo, Folclore e Artesanato - 15 anos de Ação da EMPETUR - 1982, Cultura Turismo e Tempo - a fruição do intangível (1983), Aspectos da Receita Turística de Pernambuco, com a economista Marinalva Coelho (1983), Turismo Tropical: Vocação regional e estratégia internacional capitalista (1984), Potencial Turístico do Nordeste, co-autoria com Zenaide Bonald Pedrosa (1986), Planejamento e Organização do Turismo (1978, 1986, 1989 e 1995) e Elementos do Plano e do Projeto em Turismo (1999).
 
ASSISTA AO VÍDEO DA ENTREVISTA
 
OLÍMPIO BONALD NETO - ESCRITOR
 
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ELBA RAMALHO EM UMA DE SUAS MELHORES INTERPRETAÇÕES - AVE DE PRATA - ZÉ RAMALHO

 
 
 
 
 

 
Assista ao vídeo da música AVE DE PRATA
na belíssima interpretação de Elba Ramalho
 
 

Ave de Prata

(Zé Ramalho)

CBS/ Sony Music

ouça agora!

É muito mais do que muito
Muito mais do que quantos anos todos piorei
É muito mais do que mata
Muito mais do que morrem todos pela planta do pé
É muito mais do que fera
Mais do que bicho quando quer procriar
Uma espécie, sementes da água, mistérios da luz
Émuito mais do que antes
Mais do que vinte anos multiplicar
Dividir a mentira
Entre cabelos, olhos e furacões
Inventar objetos
Pela esfinge quando era mulher
Ave de prata
Veneno de fogo
Vaga-lume do mar
O mar que se acaba na areia
Gemidos da terra apoiados no chão
Entre todos que usam os dentes do arpão
Apoiados em cada parede pela mão
Pela mão que criou tantas trevas e luz
e cada coisa perdida
Perdidamente pode se apaixonar
Pela última vida
Poucos amigos hão de te procurar
Como é o silêncio?
E nesse momento, tudo deve calar
numa história que venha do povo
O juízo final

 
 
Primeiro disco de Elba Ramalho. O trabalho contou com participações especiais e parcerias que perduram até hoje: Dominguinhos, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, além de grandes nomes como Jackson do Pandeiro e Sivuca. No repertório, canções como “Canta Coração” (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando), “Ave de Prata” (Zé Ramalho) e “Não sonho mais” (Chico Buarque).
 
 
Acesse o site da cantora
 
 
 
 
 

Filha do sertão nordestino, dona de um timbre inconfundível e de uma energia eletrizante, Elba Ramalho mantém a verve de iniciante e continua a contagiar o público por onde passa e a levar seu canto agridoce para as mais diversas platéias nacionais. Com três décadas de carreira, a Ave de Prata continua a dar um banho de musicalidade.

São mais de 30 anos de uma carreira iniciada no final da década de 70, quando, após integrar o elenco da montagem original da peça “A ópera do malandro”, de Chico Buarque, surpreendeu o país com o LP “Ave de Prata”, inspirado na composição homônima de Zé Ramalho. O disco já incluía canções de compositores nordestinos, uma das marcas da cantora ao longo da carreira, além da faixa “Não sonho mais”, de Chico Buarque.
 
Filha do nordeste brasileiro, nascida no alto sertão da Paraíba, sob o signo de Leão, cercada de religiosidade e fé, Elba herdou a musicalidade de seu pai, que a despertou cedo para a mais sublime das formas de comunicação; a música. Foi também rodeada pelo solo seco e vegetação árida que a cantora se familiarizou cedo com os mais diversos ritmos da região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós. Gêneros que preservam a pureza de uma cultura eminentemente popular.

NOS ANOS 70

Elba iniciou a experiência musical tocando bateria no conjunto “As Brasas”, formado somente por mulheres. Isso foi em 1968, ano em que também cursava as faculdades de Economia e Sociologia. Foram cinco anos de estudos, mas o diploma não veio. O conjunto musical se transformou em grupo teatral. Mesmo optando pelo teatro, Elba continuava a cantar, participando de diversos festivais pelo nordeste.
 
Em 1974, trocou a Paraíba pelo sul do país, chegando ao Rio de Janeiro com o Quinteto Violado. Na capital fluminense se estabeleceu como atriz de teatro, mas sempre em musicais, onde a atriz encontrava a intérprete. Em 77, participou de “Morte e vida severina”, filme inspirado na obra de João Cabral de Melo Neto. Em 78, integrou o elenco da peça “A ópera do malandro”, de Chico Buarque. Sua interpretação de “O meu amor” com Marieta Severo lhe valeu prêmios e seu primeiro contrato como cantora com a gravadora CBS.
 
 
 
 

domingo, 28 de outubro de 2012

100 ANOS DE LUIZ GONZAGA O REI DO BAIÃO

 
 
 
 
 
 
 
Luiz Gonzaga - O rei do Baião
 
 
 
 
Luiz Gonzaga (1912-1989) foi músico brasileiro. Sanfoneiro, cantor e compositor, recebeu o título de "Rei do Baião". Foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos, levou o baião, o xote e o xaxado, para todo o país. A música "Asa Branca" feita em parceria com Humberto Teixeira, gravada por Luiz Gonzaga no dia 3 de março de 1947, virou hino do nordeste brasileiro.



 


 
Luiz Gonzaga (1812-1989) nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1812. Filho de Januário José dos Santos, o mestre Januário, "sanfoneiro de 8 baixos" e Ana Batista de Jesus. O casal teve oito filhos. Luiz Gonzaga desde menino já tocava sanfona. Aos 13 anos, com dinheiro emprestado compra sua primeira sanfona.


 
Em 1929, por causa de um namoro, proibido pela família da moça, Luiz Gonzaga foge para a cidade de Crato no Ceará. Em 1930 vai para Fortaleza, onde entra para o exército. Com a Revolução de 30 viaja pelo país. Em 1933, servindo em Minas Gerais, é reprovado num concurso de músico para o exército, passa a ser o corneteiro da tropa. Tem aulas de sanfona com o soldado Domingos Ambrósio.


 
Luiz Gonzaga deixa o exército, depois de nove anos sem dar notícias à família. Foi para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar em bares, cabarés e programas de calouros. Em 1940 participa do programa de Calouros da Rádio Tupi e ganha o primeiro lugar, com a música "Vira e Mexe".


 
Tocando como sanfoneiro da dupla Genésio Arruda e Januário, é descoberto e levado pela gravadora RCA Vitor, a gravar seu primeiro disco. O sucesso foi rápido, vários outro discos foram gravados, mas só em 11 de abril de 1945 grava seu primeiro disco como sanfoneiro e cantor, com a música "Dança Mariquinha". Em 23 de setembro nasce seu filho Gonzaguinha, fruto do relacionamento com a cantora Odaléia Guedes. Nesse mesmo ano conhece o parceiro Humberto Teixeira.


 
Depois de 16 anos Luiz volta para sua terra natal. Vai ao Recife e se apresenta em vários programas de rádio. Em 1947 grava "Asa Branca", feita em parceria com Humberto Teixeira. Em 1948 casa-se com a cantora Helena Cavalcanti. Em 1949 leva sua família para morar no Rio de Janeiro. As parcerias com Humberto Teixeira e com Zédantas rendeu muitas músicas. Gonzaga e seu conjunto se apresentam em várias partes do país.



 
Em 1980, Luiz Gonzaga canta para o Papa Paulo II, em Fortaleza. Canta em París a convite da cantora amazonense Nazaré Pereira. Recebe o prêmio Nipper de ouro e dois discos de ouro pelo disco "Sanfoneiro Macho". Em 1988 se separa de Helena e assume o relacionamento com Edelzita Rabelo.



 
Luiz Gonzaga é internado no Recife, no dia 21 de junho de 1989, e no dia 2 de agosto falece.
 
 
 

Sucessos de Luiz Gonzaga




Asa Branca
Luar do Sertão
Súplica Cearense
A Feira de Caruaru
No Meu pé de Serra
A Triste Partida
Assum Preto
Olha Pró Céu
Balance Eu
Paraíba
Pau de Arara
Cintura Fina
Danado de Bom
Riacho do Navio
Xote das Meninas
No Ceará Não Tem Disso Não
Numa Sala de Reboco
Respeita Januário
Pagode Russo
Último Pau de Arara
O Fole Roncou
Zé Matuto
Dezessete e Setecentos
Dança Mariquinha
Baião de Dois
ABC do Sertão